Para que Filosofia?


                                                     DISCIPLINA: Filosofia 

                                                     PROFESSOR: Jean Ribas

                                                     TEXTO Nº 1 - 1º BIMESTRE

                                                     1º ANO ENSINO MÉDIO - 2018

“ Filosofia não se faz sem leitura”
Para que Filosofia?
As evidências do cotidiano


Em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos perguntas como “que horas são?”, ou “que dia é hoje?”. Dizemos frases como “ele está sonhando”, ou “ela ficou maluca”. Fazemos afirmações como “onde há fumaça, há fogo”, ou “não saia na chuva para não se resfriar”. Avaliamos coisas e pessoas, dizendo, por exemplo, “esta casa é mais bonita do que a outra” e “Maria está mais jovem do que Glorinha”.
Numa disputa, quando os ânimos estão exaltados, um dos contendores pode gritar ao outro: “Mentiroso! Eu estava lá e não foi isso o que aconteceu”, e alguém, querendo acalmar a briga, pode dizer: “Vamos ser objetivos, cada um diga o que viu e vamos nos entender”.
Também é comum ouvirmos os pais e amigos dizerem que somos muito subjetivos quando o assunto é o namorado ou a namorada. Frequentemente, quando aprovamos uma pessoa, o que ela diz, como ela age, dizemos que essa pessoa “é legal”.
Vejamos um pouco mais de perto o que dizemos em nosso cotidiano.
Quando pergunto “que horas são?” ou “que dia é hoje?”, minha expectativa é a de que alguém, tendo um relógio ou um calendário, me dê a resposta exata. Em que acredito quando faço a pergunta e aceito a resposta? Acredito que o tempo existe, que ele passa, pode ser medido em horas e dias, que o que já passou é diferente de agora e o que virá também há de ser diferente deste momento, que o passado pode ser lembrado ou esquecido, e o futuro, desejado ou temido. Assim, uma simples pergunta contém, silenciosamente, várias crenças não questionadas por nós.
Quando digo “ele está sonhando”, referindo-me a alguém que diz ou pensa alguma coisa que julgo impossível ou improvável, tenho igualmente muitas crenças silenciosas: acredito que sonhar é diferente de estar acordado, que, no sonho, o impossível e o improvável se apresentam como possível e provável, e também que o sonho se relaciona com o irreal, enquanto a vigília se relaciona com o que existe realmente.
Acredito, portanto, que a realidade existe fora de mim, posso percebê-la e conhecê-la tal como é, sei diferenciar realidade de ilusão.
A frase “ela ficou maluca” contém essas mesmas crenças e mais uma: a de que sabemos diferenciar razão de loucura e maluca é a pessoa que inventa uma realidade existente só para ela. Assim, ao acreditar que sei distinguir razão de loucura, acredito também que a razão se refere a uma realidade que é a mesma para todos, ainda que não gostemos das mesmas coisas.
Quando alguém diz “onde há fumaça, há fogo” ou “não saia na chuva para não se resfriar”, afirma silenciosamente muitas crenças: acredita que existem relações de causa e efeito entre as coisas, que onde houver uma coisa certamente houve uma causa para ela, ou que essa coisa é causa de alguma outra (o fogo causa a fumaça como efeito, a chuva causa o resfriado como efeito). Acreditamos, assim, que a realidade é feita de causalidades, que as coisas, os fatos, as situações se encadeiam em relações causais que podemos conhecer e, até mesmo, controlar para o uso de nossa vida.
Quando avaliamos que uma casa é mais bonita do que a outra, ou que Maria está mais jovem do que Glorinha, acreditamos que as coisas, as pessoas, as situações, os fatos podem ser comparados e avaliados, julgados pela qualidade (bonito, feio, bom, ruim) ou pela quantidade (mais, menos, maior, menor). Julgamos, assim, que a qualidade e a quantidade existem, que podemos conhecê-las e usá-las em nossa vida.
Se, por exemplo, dissermos que “o sol é maior do que o vemos”, também estamos acreditando que nossa percepção alcança as coisas de modos diferentes, ora tais como são em si mesmas, ora tais como nos aparecem, dependendo da distância, de nossas condições de visibilidade ou da localização e do movimento dos objetos. Acreditamos, portanto, que o espaço existe, possui qualidades (perto, longe, alto, baixo) e quantidades, podendo ser medido (comprimento, largura, altura). No exemplo do sol, também se nota que acreditamos que nossa visão pode ver as coisas diferentemente do que elas são, mas nem por isso diremos que estamos sonhando ou que ficamos malucos.
Na briga, quando alguém chama o outro de mentiroso porque não estaria dizendo os fatos exatamente como aconteceram, está presente a nossa crença de que há diferença entre verdade e mentira. A primeira diz as coisas tais como são, enquanto a segunda faz exatamente o contrário, distorcendo a realidade.
No entanto, consideramos a mentira diferente do sonho, da loucura e do erro porque o sonhador, o louco e o que erra se iludem involuntariamente, enquanto o mentiroso decide voluntariamente deformar a realidade e os fatos. Com isso, acreditamos que o erro e a mentira são falsidades, mas diferentes porque somente na mentira há a decisão de falsear.
Ao diferenciarmos erro de mentira, considerando o primeiro uma ilusão ou um engano involuntários e a segunda uma decisão voluntária, manifestamos silenciosamente a crença de que somos seres dotados de vontade e que dela depende dizer a verdade ou a mentira.
Ao mesmo tempo, porém, nem sempre avaliamos a mentira como alguma coisa ruim: não gostamos tanto de ler romances, ver novelas, assistir a filmes? E não são mentira? É que também acreditamos que quando alguém nos avisa que está mentindo, a mentira é aceitável, não seria uma mentira “no duro”, “pra valer”.
Quando distinguimos entre verdade e mentira e distinguimos mentiras inaceitáveis de mentiras aceitáveis, não estamos apenas nos referindo ao conhecimento ou desconhecimento da realidade, mas também ao caráter da pessoa, à sua moral. Acreditamos, portanto, que as pessoas, porque possuem vontade, podem ser morais ou imorais, pois cremos que a vontade é livre para o bem ou para o mal.
Na briga, quando uma terceira pessoa pede às outras duas para que sejam “objetivas” ou quando falamos dos namorados como sendo “muito subjetivos”, também estamos cheios de crenças silenciosas. Acreditamos que quando alguém quer defender muito intensamente um ponto de vista, uma preferência, uma opinião, até brigando por isso, ou quando sente um grande afeto por outra pessoa, esse alguém “perde” a objetividade, ficando “muito subjetivo”.
Com isso, acreditamos que a objetividade é uma atitude imparcial que alcança as coisas tais como são verdadeiramente, enquanto a subjetividade é uma atitude parcial, pessoal, ditada por sentimentos variados (amor, ódio, medo, desejo). Assim, não só acreditamos que a objetividade e a subjetividade existem, como ainda acreditamos que são diferentes e que a primeira não deforma a realidade, enquanto a segunda, voluntária ou involuntariamente, a deforma.
Ao dizermos que alguém “é legal ” porque tem os mesmos gostos, as mesmas idéias, respeita ou despreza as mesmas coisas que nós e tem atitudes, hábitos e costumes muito parecidos com os nossos, estamos, silenciosamente, acreditando que a vida com as outras pessoas - família, amigos, escola, trabalho, sociedade, política - nos faz semelhantes ou diferentes em decorrência de normas e valores morais, políticos, religiosos e artísticos, regras de conduta, finalidades de vida. Achando óbvio que todos os seres humanos seguem regras e normas de conduta, possuem valores morais, religiosos, políticos, artísticos, vivem na companhia de seus semelhantes e procuram distanciar-se dos diferentes dos quais discordam e com os quais entram em conflito, acreditamos que somos seres sociais, morais e racionais, pois regras, normas, valores, finalidades só podem ser estabelecidos por seres conscientes e dotados de raciocínio.
Como se pode notar, nossa vida cotidiana é toda feita de crenças silenciosas, da aceitação tácita de evidências que nunca questionamos porque nos parecem naturais, óbvias. Cremos no espaço, no tempo, na realidade, na qualidade, na quantidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentira; cremos também na objetividade e na diferença entre ela e a subjetividade, na existência da vontade, da liberdade, do bem e do mal, da moral, da sociedade.
A atitude filosófica
 Imaginemos, agora, alguém que tomasse uma decisão muito estranha e começasse a fazer perguntas inesperadas. Em vez de “que horas são?” ou “que dia é hoje?”, perguntasse: O que é o tempo? Em vez de dizer “está sonhando” ou “ficou maluca”, quisesse saber: O que é o sonho? A loucura? A razão?
Se essa pessoa fosse substituindo sucessivamente suas perguntas, suas afirmações por outras: “Onde há fumaça, há fogo”, ou “não saia na chuva para não ficar resfriado”, por: O que é causa? O que é efeito? “Seja objetivo”, ou “eles são muito subjetivos”, por: O que é a objetividade? O que é a subjetividade? “Esta casa é mais bonita do que a outra”, por: O que é “mais”? O que é “menos”? O que é o belo?
Em vez de gritar “mentiroso!”, questionasse: O que é a verdade? O que é o falso? O que é o erro? O que é a mentira? Quando existe verdade e por quê? Quando existe ilusão e por quê?
Se, em vez de falar na subjetividade dos namorados, inquirisse: O que é o amor? O que é o desejo? O que são os sentimentos? Se, em lugar de discorrer tranquilamente sobre “maior” e “menor” ou “claro” e “escuro”, resolvesse investigar: O que é a quantidade? O que é a qualidade?
E se, em vez de afirmar que gosta de alguém porque possui as mesmas idéias, os mesmos gostos, as mesmas preferências e os mesmos valores, preferisse analisar: O que é um valor? O que é um valor moral? O que é um valor artístico? O que é a moral? O que é a vontade? O que é a liberdade?
Alguém que tomasse essa decisão, estaria tomando distância da vida cotidiana e de si mesmo, teria passado a indagar o que são as crenças e os sentimentos que alimentam, silenciosamente, nossa existência.
Ao tomar essa distância, estaria interrogando a si mesmo, desejando conhecer por que cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos. Esse alguém estaria começando a adotar o que chamamos de atitude filosófica. Assim, uma primeira resposta à pergunta “O que é Filosofia?” poderia ser: A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido.
Perguntaram, certa vez, a um filósofo: “Para que Filosofia?”. E ele respondeu: “Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações”.
A atitude crítica
 A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana, ao que “todo mundo diz e pensa”, ao estabelecido.
A segunda característica da atitude filosófica é positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. É também uma interrogação sobre o porquê disso tudo e de nós, e uma interrogação sobre como tudo isso é assim e não de outra maneira. O que é? Por que é? Como é? Essas são as indagações fundamentais da atitude filosófica.
A face negativa e a face positiva da atitude filosófica constituem o que chamamos de atitude crítica e pensamento crítico.
A Filosofia começa dizendo não às crenças e aos preconceitos do senso comum e, portanto, começa dizendo que não sabemos o que imaginávamos saber; por isso, o patrono da Filosofia, o grego Sócrates, afirmava que a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer: “Sei que nada sei”. Para o discípulo de Sócrates, o filósofo grego Platão, a Filosofia começa com a admiração; já o discípulo de Platão, o filósofo Aristóteles, acreditava que a Filosofia começa com o espanto.
Admiração e espanto significam: tomamos distância do nosso mundo costumeiro, através de nosso pensamento, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se não tivéssemos tido família, amigos, professores, livros e outros meios de comunicação que nos tivessem dito o que o mundo é; como se estivéssemos acabando de nascer para o mundo e para nós mesmos e precisássemos perguntar o que é, por que é e como é o mundo, e precisássemos perguntar também o que somos, por que somos e como somos.
Para que Filosofia?
Ora, muitos fazem uma outra pergunta: afinal, para que Filosofia? É uma pergunta interessante. Não vemos nem ouvimos ninguém perguntar, por exemplo, para que matemática ou física? Para que geografia ou geologia? Para que história ou sociologia? Para que biologia ou psicologia? Para que astronomia ou química? Para que pintura, literatura, música ou dança? Mas todo mundo acha muito natural perguntar: Para que Filosofia?
Em geral, essa pergunta costuma receber uma resposta irônica, conhecida dos estudantes de Filosofia: “A Filosofia é uma ciência com a qual e sem a qual o mundo permanece tal e qual”. Ou seja, a Filosofia não serve para nada. Por isso, se costuma chamar de “filósofo” alguém sempre distraído, com a cabeça no mundo da lua, pensando e dizendo coisas que ninguém entende e que são perfeitamente inúteis.
Essa pergunta, “Para que Filosofia?”, tem a sua razão de ser. Em nossa cultura e em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática, muito visível e de utilidade imediata. Por isso, ninguém pergunta para que as ciências, pois todo mundo imagina ver a utilidade das ciências nos produtos da técnica, isto é, na aplicação científica à realidade.
Todo mundo também imagina ver a utilidade das artes, tanto por causa da compra e venda das obras de arte, quanto porque nossa cultura vê os artistas como gênios que merecem ser valorizados para o elogio da humanidade. Ninguém, todavia, consegue ver para que serviria a Filosofia, donde dizer-se: não serve para coisa alguma. Parece, porém, que o senso comum não enxerga algo que os cientistas sabem muito bem. As ciências pretendem ser conhecimentos verdadeiros, obtidos graças a procedimentos rigorosos de pensamento; pretendem agir sobre a realidade, através de instrumentos e objetos técnicos; pretendem fazer progressos nos conhecimentos, corrigindo-os e aumentando-os.
Ora, todas essas pretensões das ciências pressupõem que elas acreditam na existência da verdade, de procedimentos corretos para bem usar o pensamento, na tecnologia como aplicação prática de teorias, na racionalidade dos conhecimentos, porque podem ser corrigidos e aperfeiçoados.
Verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes: tudo isso não é ciência, são questões filosóficas. O cientista parte delas como questões já respondidas, mas é a Filosofia quem as formula e busca respostas para elas.
Assim, o trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da Filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo. No entanto, como apenas os cientistas e filósofos sabem disso, o senso comum continua afirmando que a Filosofia não serve para nada.
Para dar alguma utilidade à Filosofia, muitos consideram que, de fato, a Filosofia não serviria para nada, se “servir” fosse entendido como a possibilidade de fazer usos técnicos dos produtos filosóficos ou dar-lhes utilidade econômica, obtendo lucros com eles; consideram também que a Filosofia nada teria a ver com a ciência e a técnica.
Para quem pensa dessa forma, o principal para a Filosofia não seriam os conhecimentos (que ficam por conta da ciência), nem as aplicações de teorias (que ficam por conta da tecnologia), mas o ensinamento moral ou ético. A Filosofia seria a arte do bem viver. Estudando as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos, a Filosofia teria como finalidade ensinarnos a virtude, que é o princípio do bem-viver.
Essa definição da Filosofia, porém, não nos ajuda muito. De fato, mesmo para ser uma arte moral ou ética, ou uma arte do bem-viver, a Filosofia continua fazendo suas perguntas desconcertantes e embaraçosas: O que é o homem? O que é a vontade? O que é a paixão? O que é a razão? O que é o vício? O que é a virtude? O que é a liberdade? Como nos tornamos livres, racionais e virtuosos? Por que a liberdade e a virtude são valores para os seres humanos? O que é um valor? Por que avaliamos os sentimentos e as ações humanas?
Assim, mesmo se disséssemos que o objeto da Filosofia não é o conhecimento da realidade, nem o conhecimento da nossa capacidade para conhecer, mesmo se disséssemos que o objeto da Filosofia é apenas a vida moral ou ética, ainda assim, o estilo filosófico e a atitude filosófica permaneceriam os mesmos, pois as perguntas filosóficas - o que, por que e como - permanecem.
Atitude filosófica: indagar
Se, portanto, deixarmos de lado, por enquanto, os objetos com os quais a Filosofia se ocupa, veremos que a atitude filosófica possui algumas características que são as mesmas, independentemente do conteúdo investigado. Essas características são:
- perguntar o que a coisa, ou o valor, ou a idéia, é. A Filosofia pergunta qual é a realidade ou natureza e qual é a significação de alguma coisa, não importa qual; - perguntar como a coisa, a ideia ou o valor, é. A Filosofia indaga qual é a estrutura e quais são as relações que constituem uma coisa, uma idéia ou um valor;
- perguntar por que a coisa, a idéia ou o valor, existe e é como é. A Filosofia pergunta pela origem ou pela causa de uma coisa, de uma idéia, de um valor.
A atitude filosófica inicia-se dirigindo essas indagações ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar.
Por isso, pouco a pouco, as perguntas da Filosofia se dirigem ao próprio pensamento: o que é pensar, como é pensar, por que há o pensar? A Filosofia torna-se, então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que o pensamento realiza sobre si mesmo, a Filosofia se realiza como reflexão.
A reflexão filosófica
Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo. A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento.
Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações. A reflexão filosófica também se volta para essas relações que mantemos com a realidade circundante, para o que dizemos e para as ações que realizamos nessas relações.
A reflexão filosófica organiza-se em torno de três grandes conjuntos de perguntas ou questões:
1. Por que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos? Isto é, quais os motivos, as razões e as causas para pensarmos o que pensamos, dizermos o que dizemos, fazermos o que fazemos?
2. O que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual é o conteúdo ou o sentido do que pensamos, dizemos ou fazemos?
3. Para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos? Isto é, qual é a intenção ou a finalidade do que pensamos, dizemos e fazemos?
Essas três questões podem ser resumidas em: O que é pensar, falar e agir? E elas pressupõem a seguinte pergunta: Nossas crenças cotidianas são ou não um saber verdadeiro, um conhecimento? Como vimos, a atitude filosófica inicia-se indagando: O que é? Como é? Por que é?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem e com ele se relacionam. São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e a origem de todas as coisas.
Já a reflexão filosófica indaga: Por quê?, O quê?, Para quê?, dirigindo-se ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir.
Filosofia: um pensamento sistemático.
Essas indagações fundamentais não se realizam ao acaso, segundo preferências e opiniões de cada um de nós. A Filosofia não é um “eu acho que” ou um “eu gosto de”. Não é pesquisa de opinião à maneira dos meios de comunicação de massa. Não é pesquisa de mercado para conhecer preferências dos consumidores e montar uma propaganda. As indagações filosóficas se realizam de modo sistemático.
Que significa isso?
Significa que a Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre os enunciados, opera com conceitos ou idéias obtidos por procedimentos de demonstração e prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado. Somente assim a reflexão filosófica pode fazer com que nossa experiência cotidiana, nossas crenças e opiniões alcancem uma visão crítica de si mesmas. Não se trata de dizer “eu acho que ”, mas de poder afirmar “eu penso que”.
O conhecimento filosófico é um trabalho intelectual. É sistemático porque não se contenta em obter respostas para as questões colocadas, mas exige que as próprias questões sejam válidas e, em segundo lugar, que as respostas sejam verdadeiras, estejam relacionadas entre si, esclareçam umas às outras, formem conjuntos coerentes de idéias e significações, sejam provadas e demonstradas racionalmente.
Quando o senso comum diz “esta é minha filosofia” ou “isso é a filosofia de fulana ou de fulano”, engana-se e não se engana. Engana-se porque imagina que para “ter uma filosofia” basta alguém possuir um conjunto de idéias mais ou menos coerentes sobre todas as coisas e pessoas, bem como ter um conjunto de princípios mais ou menos coerentes para julgar as coisas e as pessoas. “Minha filosofia” ou a “filosofia de fulano” ficam no plano de um “eu acho” coerente.
Mas o senso comum não se engana ao usar essas expressões porque percebe, ainda que muito confusamente, que há uma característica nas idéias e nos princípios que nos leva a dizer que são uma filosofia: a coerência, as relações entre as idéias e entre os princípios. Ou seja, o senso comum pressente que a Filosofia opera sistematicamente, com coerência e lógica, que a Filosofia tem uma vocação para formar um todo daquilo que aparece de modo fragmentado em nossa experiência cotidiana.
Em busca de uma definição da Filosofia
Quando começamos a estudar Filosofia, somos logo levados a buscar o que ela é. Nossa primeira surpresa surge ao descobrirmos que não há apenas uma definição da Filosofia, mas várias. A segunda surpresa vem ao percebermos que, além de várias, as definições parecem contradizer-se. Eis porque muitos, cheios de perplexidade, indagam: afinal, o que é a Filosofia que sequer consegue dizer o que ela é?
Uma primeira aproximação nos mostra pelo menos quatro definições gerais do que seria a Filosofia:
1. Visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura. Filosofia corresponde, de modo vago e geral, ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma, definindo para si o tempo e o espaço, o sagrado e o profano, o bom e o mau, o justo e o injusto, o belo e o feio, o verdadeiro e o falso, o possível e o impossível, o contingente e o necessário.
Qual o problema dessa definição? Ela é tão genérica e tão ampla que não permite, por exemplo, distinguir a Filosofia e religião, Filosofia e arte, Filosofia e ciência. Na verdade, essa definição identifica Filosofia e Cultura, pois esta é uma visão de mundo coletiva que se exprime em ideias, valores e práticas de uma sociedade. A definição, portanto, não consegue acercar-se da especificidade do trabalho filosófico e por isso não podemos aceitá-la.
2. Sabedoria de vida. Aqui, a Filosofia é identificada com a definição e a ação de algumas pessoas que pensam sobre a vida moral, dedicando-se à contemplação do mundo para aprender com ele a controlar e dirigir suas vidas de modo ético e sábio.
A Filosofia seria uma contemplação do mundo e dos homens para nos conduzir a uma vida justa, sábia e feliz, ensinando-nos o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos impulsos, desejos e paixões. É nesse sentido que se fala, por exemplo, numa filosofia do budismo.
 Esta definição, porém, nos diz, de modo vago, o que se espera da Filosofia (a sabedoria interior), mas não o que é e o que faz a Filosofia e, por isso, também não podemos aceitá-la.
3.Esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. Nesse caso, começa-se distinguindo entre Filosofia e religião e até mesmo opondo uma à outra, pois ambas possuem o mesmo objeto (compreender o Universo), mas a primeira o faz através do esforço racional, enquanto a segunda, por confiança (fé) numa revelação divina.
Ou seja, a Filosofia procura discutir até o fim o sentido e o fundamento da realidade, enquanto a consciência religiosa se baseia num dado primeiro e inquestionável, que é a revelação divina indemonstrável.
Pela fé, a religião aceita princípios indemonstráveis e até mesmo aqueles que podem ser considerados irracionais pelo pensamento, enquanto a Filosofia não admite indemonstrabilidade e irracionalidade. Pelo contrário, a consciência filosófica procura explicar e compreender o que parece ser irracional e inquestionável.
No entanto, esta definição também é problemática, porque dá à Filosofia a tarefa de oferecer uma explicação e uma compreensão totais sobre o Universo, elaborando um sistema universal ou um sistema do mundo, mas sabemos, hoje, que essa tarefa é impossível.
Há pelo menos duas limitações principais a esta pretensão totalizadora: em primeiro lugar, porque a explicação sobre a realidade também é oferecida pelas ciências e pelas artes, cada uma das quais definindo um aspecto e um campo da realidade para estudo (no caso das ciências) e para a expressão (no caso das artes), já não sendo pensável uma única disciplina que pudesse abranger sozinha a totalidade dos conhecimentos; em segundo lugar, porque a própria Filosofia já não admite que seja possível um sistema de pensamento único que ofereça uma única explicação para o todo da realidade. Por isso, esta definição também não pode ser aceita.
4. Fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. A Filosofia, cada vez mais, ocupa-se com as condições e os princípios do conhecimento que pretenda ser racional e verdadeiro; com a origem, a forma e o conteúdo dos valores éticos, políticos, artísticos e culturais; com a compreensão das causas e das formas da ilusão e do preconceito no plano individual e coletivo; com as transformações históricas dos conceitos, das ideias e dos valores.
A Filosofia volta-se, também, para o estudo da consciência em suas várias modalidades: percepção, imaginação, memória, linguagem, inteligência, experiência, reflexão, comportamento, vontade, desejo e paixões, procurando descrever as formas e os conteúdos dessas modalidades de relação entre o ser humano e o mundo, do ser humano consigo mesmo e com os outros. Finalmente, a Filosofia visa ao estudo e à interpretação de ideias ou significações gerais como: realidade, mundo, natureza, cultura, história, subjetividade, objetividade, diferença, repetição, semelhança, conflito, contradição, mudança, etc.
 Sem abandonar as questões sobre a essência da realidade, a Filosofia procura diferenciar-se das ciências e das artes, dirigindo a investigação sobre o mundo natural e o mundo histórico (ou humano) num momento muito preciso: quando perdemos nossas certezas cotidianas e quando as ciências e as artes ainda não ofereceram outras certezas para substituir as que perdemos.
Em outras palavras, a Filosofia se interessa por aquele instante em que a realidade natural (o mundo das coisas) e a histórica (o mundo dos homens) tornam-se estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando o senso comum já não sabe o que pensar e dizer e as ciências e as artes ainda não sabem o que pensar e dizer.
Esta última descrição da atividade filosófica capta a Filosofia como análise (das condições da ciência, da religião, da arte, da moral), como reflexão (isto é, volta da consciência para si mesma para conhecer-se enquanto capacidade para o conhecimento, o sentimento e a ação) e como crítica (das ilusões e dos preconceitos individuais e coletivos, das teorias e práticas científicas, políticas e artísticas), essas três atividades (análise, reflexão e crítica) estando orientadas pela elaboração filosófica de significações gerais sobre a realidade e os seres humanos. Além de análise, reflexão e crítica, a Filosofia é a busca do fundamento e do sentido da realidade em suas múltiplas formas indagando o que são, qual sua permanência e qual a necessidade interna que as transforma em outras. O que é o ser e o aparecer-desaparecer dos seres?
A Filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas do poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreensão do que seja o próprio tempo. Conhecimento do conhecimento e da ação humanos, conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento da mudança das formas do real ou dos seres, a Filosofia sabe que está na História e que possui uma história.
Inútil? Útil?
O primeiro ensinamento filosófico é perguntar: O que é o útil? Para que e para quem algo é útil? O que é o inútil? Por que e para quem algo é inútil?
O senso comum de nossa sociedade considera útil o que dá prestígio, poder, fama e riqueza. Julga o útil pelos resultados visíveis das coisas e das ações, identificando utilidade e a famosa expressão “levar vantagem em tudo”. Desse ponto de vista, a Filosofia é inteiramente inútil e defende o direito de ser inútil.
Não poderíamos, porém, definir o útil de outra maneira?
Platão definia a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos.
Descartes dizia que a Filosofia é o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas que os humanos podem alcançar para o uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das técnicas e das artes.
Kant afirmou que a Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.
Marx declarou que a Filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e que se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo, transformação que traria justiça, abundância e felicidade para todos.
Merleau-Ponty escreveu que a Filosofia é um despertar para ver e mudar nosso mundo.
Espinosa afirmou que a Filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.
Qual seria, então, a utilidade da Filosofia?
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.


Atividade avaliativa:
1)       Fazer a leitura do texto Para que Filosofia? Retirado do Livro Convite à Filosofia, da Filosofa e Professora brasileira Marilena Chauí, durante a leitura sublinhe no texto as passagens que lhe chamaram atenção, lhe causaram duvidas ou ficaram mal entendidas.
2)       Elabore uma resenha crítica do texto, identifique a obra, descreva conteúdo, elabore uma análise crítica do exposto no texto podendo dar sua opinião (aqui você pode recomendar a obra, declarar seu gosto, o que mais gostou ou não), lembre-se de identificar o autor da obra que você fará a resenha, assine e identifique-se no ultimo paragrafo algo como, escreva seu nome e escreve algo como estudante do Ensino médio, do Colégio Integração.
Responda no texto as questões que seguem:
1)       Responda qual a utilidade da filosofia no seu entendimento.
2)       Para que serve aprender a ter atitude crítica e filosófica?
CHAUÍ, M., Convite à Filosofia, São Paulo, 13a. ed., Ática, 2003.

Comentários

  1. Resenha do capítulo: Para que Filosofia?, do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí
    Entender e compreender o mundo não é fácil, todos os dias nós levantamos questionamentos sobre várias situações que passamos no nosso dia-a-dia.
    Para podermos enfrentar melhor esses questionamentos precisamos refletir muito, a Filosofia é uma ciência reflexiva que nos faz pensar, refletir, entender aceitar ou rejeitar os acontecimentos e situações que nos rodeiam. Conforme a autora, Filosofia é "A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido."
    No entanto precisamos nos conhecer e saber de onde vem e quais são nossos conceitos de ideias, pensamento e agir. Não é facíl desconstruir toda essa aprendizagem, mas é necessário para que tenhamos uma boa convivência em sociedade.
    Também não somos obrigados a ter por verdade tudo que nos é passado. precisamos saber pensar, analisar cada situação, e então expor as próprias ideias, não tentando induzir ninguém, mas apenas demonstrar que podemos ter pensamentos diferentes, contudo conviver respeitosamente.
    Dálete Wellen de França Pinto, estudante do Ensino Médio, do Colégio Integração.

    ResponderExcluir
  2. Resenha do livro convite á filosofia de Marilena Chauí
    Todos nós sabemos sobre o mundo conforme oque nós ensinaram, aceitamos as coisas sem fazer nenhuma critica sem se quer perguntar porque agimos desta maneira apenas fazemos e deixamos para o lado
    Ai que entra o papel da filosofia que nos duas firma a atitude crítica e fisiológica. A atitude crítica é quando criticamos tudo oque aprendemos tudo oque fazemos e , da forma em que nós ensinaram,em que entra duas formas em que me chamou atenção pela forma de espanto ou de admiração, de que como aceitamos a certas coisas que antigamente era horrível se fazer e que hoje nós aceitamos pois já faz parte do nosso dia a dia , ela faz questionar o mundo , de como vemos ele.
    A atitude fisiológica questiona nos mesmo como fala a autora 'interrogar si mesmo ' ela te faz você pensar o porque de você agir desta maneira, de porque não questionar o mundo lá fora, de porque você aceita as coisas tão rapidamente, e aí nós não sabemos responder , pois a atitude fisiológica esta fazendo você se questionar.
    A filosofia é sim importante ela está em todo o tempo em todos os momento de todas as formas , pois nós mesmo fazemos a ação da filosofia nós questionamos, nós criticamos tudo todos os momentos, mas alguma pessoas não percebem talvez pela sua forma de agir, a filosofia pode mudar muitas coisa,ela pode transformar o mundo quanto ela pode muda seu agir sua forma de pensar , ela pode transformar que você acha que é.
    Christine Pilar Ribas De Sousa Monteiro estudante do Ensino Médio aluna do 1 ano A

    ResponderExcluir
  3. Resenha do capítulo “Para que Filosofia?”, do Livro “Convite à Filosofia” de Mariana Chauí.
    No capitulo “Para que Filosofia?” Mariana Chauí apresenta situações e perguntas cotidianas e logo constatando as certezas inclusas nessas perguntas, certezas consideradas “óbvias” e por isso não questionadas o que a leva para sua visão de filosofia, “A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, os ideais, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos da nossa existência cotidiana; jamais aceita-los sem antes havê-los investigado e compreendido.”.
    Dando inicio a sua análise da filosofia em partes, conceituando a atitude critica como a combinação da rejeição do senso comum- face negativa, e a interrogação sobre as coisas “O que é? Por que é? Como é?” – face positiva. Propondo a serventia da filosofia para a sociedade através de diversas opiniões, mas expondo a ambiguidade e a “insuficiência” das mesmas. Seguidamente das características que se mantem na filosofia, perguntas como Qual a estrutura? Quais as relações? Como existe? Por que existe? Permanecem independente do objeto, coisa, valor ou ideia investigada, perguntas que se viram contra o próprio pensamento, segundo Mariana, que leva a reflexão filosófica, que é nada mais do que a indagação do que é o próprio pensamento, como ele é possível e por que pensamos.
    Seguindo a linha final ela mostra a estrutura sistemática do pensamento filosófico onde a coerência e a logica entre as questões e as respostas criem conjuntos de ideias e raciocínios provados harmoniosos racionalmente. Novamente retomando as diferentes definições de filosofia, porém demonstrando suas falhas e no final unindo-as, pois umas complementam a outra. Finalizando voltando à utilidade da filosofia com os pensamentos de Platão, Descartes, Kant, Marx, Merleau-Ponty e Espinosa, e mostrando a filosofia como “o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.”.
    Encaminhados a vê-la como algo que precisamos fazer, somos atraídos a continuar lendo envolvidos nos pensamentos de Mariana, que os conduz de forma cativante e com uma linguagem simples, é subconscientemente entendido que a filosofia é uma escolha nossa.
    Com o conflito entre as ideias expostas nas definições, isso se relacionar aos leitores que como seres humanos tendem a alternar entre opiniões, da mesma forma nas perguntas apresentadas que nossas mentes não acham respostas e circulam em significados vagos e nos instiga a nos aprofundarmos a procura de uma reposta nos levando para dentro da filosofia.
    Colégio Integração - 1ºB Ana Beatriz Iensue Reis Nº4

    ResponderExcluir
  4. Resenha da obra “Convite a Filosofia” de Marilena Chauí, do capitulo “Para que Filosofia”:
    O ser humano como um ser social tende a levantar inúmeros conflitos entre o pensamento e a realidade imposta, surgindo assim varias questões inacabadas.
    Essas questões que ficam abertas muitas vezes estão relacionadas ao desprazer para aprofundar no conhecimento, assim somente possuindo uma ideia superficial, no caso o senso comum.
    A filosofia então vem ser utilizado pelo próprio significado de sua palavra “Amante da Sabedoria”, ou seja, abraçar o ato de obter sabedoria através dos questionamentos assim se sobressaindo de tudo que foi imposto, obtendo a sua “autonomia do saber”. E está “autonomia do saber” segunda a autora está relacionada ao senso crítico, ou melhor, a capacidade de analisar os questionamentos e ir à procura de respostas racionais.
    A Filosofia além de ser utilizada para o senso crítico também auxilia no desenvolvimento dos indivíduos, pois a capacidade reflexiva torna o indivíduo mais autônomo assim sendo capaz de auxiliar na formação de uma sociedade melhor. A Filosofia então vem para melhorar a sociedade, primeiramente com o pensamento racional que nos proporciona o senso crítico, depois com a capacidade reflexiva para proporcionar uma resposta.
    O capitulo “Para que Filosofia” de Marilena Chauí demonstra uma grande importância sobre os pequenos atos e questionamentos, visto que a Filosofia está em tudo que acontece em nossas vidas. A obra nos proporciona uma grande reflexão do tema proposta, assim possuindo uma grande importância para quem queira entender a Filosofia.
    Colégio Integração - 1°B Edson Antonio Zak Piegat

    ResponderExcluir
  5. Resenha do capítulo: “Para que Filosofia?” do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí.
    A Filosofia é considerada uma ciência na qual tem como seu objetivo refletir,pensar,levantar questionamentos de determinadas situações...
    A Filosofia é muito importante em nosso cotidiano,faz refletirmos por que cremos no que cremos,porque temos aquele sentimento e porque acreditamos naquela crença.
    A Filosofia faz compreender que não precisamos ter uma aceitação imediata de tal coisa,sem analisarmos antes.
    A atitude crítica tem como objetivo seus pontos positivos,que é ter uma interrogação sobre o que são as coisas,os seus fatos,situações,valores... Como pontos negativos é negar o senso comum, é ter dúvidas sobre o que todo mundo diz.
    Já a atitude filosófica tem como objetivos indagar qual é a estrutura e quais são as relações que constituem uma coisa, uma idéia ou um valor. A Filosofia quer saber a sua origem,a Filosofia acaba se tornando “O pensamento interrogando-se a si mesmo!”.
    A Filosofia faz termos uma reflexão de quem somos,de por que existimos,por que estamos aqui...
    Aluna: Caroline Pankevicz Rodrigues.
    1º ano A - Colegio Integração.
    Número da chamada: 07

    ResponderExcluir
  6. Resenha do Livro “Convite à Filosofia”, capítulo “Para que Filosofia?”, de Mariana Chauí.
    A filosofia é a questão de fazer-nos questionar “o que”, “porque”, e o “como” das coisas. Porém vivemos em uma sociedade onde existe o senso comum, que até nos permite uma opinião livre, mas prefere-se aceitar aquilo que é bom para todos, em geral. Vivemos em um mundo onde o que os outros dizem é o que aceitamos. Onde sonhos não são racionais.
    Aquela pessoa que tem mais possibilidade de criticar-se e criticar os outros de forma construtiva deveria ser mais contemplada do que aquela que fala que tudo o que fulano afirma deve ser aceito e isso nunca irá mudar. A pessoa que fala o que pensa é considerada estranha, nada a ver, ou até mesmo louca. Pois sabemos que o mundo está repleto de mudanças contínuas, quase nada fica na “mesmice” de sempre. Tudo isso é aceito pelo ser humano como se não houvesse outra forma de crer naquilo, como se ele dependesse de uma base para crer em algo.
    Aquele que questiona e procura saber até os mínimos detalhes, assim como relata no texto, ao invés de “que horas são”, perguntar “o que é o tempo?” te torna um pensador, alguém que quer fugir do senso comum e buscar novos horizontes. Nós devemos jamais aceitar as coisas sem antes tê-las investigado e compreendido. “Tomamos distância do nosso mundo costumeiro, através de nosso pensamento, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se não tivéssemos tido família, amigos, professores, livros e outros meios de comunicação que nos tivessem dito o que o mundo é”. Isso é o verdadeiro significado da Filosofia. Não seguir o padrão imposto pelos outros e ter um pensamento aberto e livre, onde você se questiona sobre tudo e todos. Onde não só a razão esta certa, mas também a imaginação e questionamento constroem um bom conhecimento.
    Muitos veem a filosofia como algo que não tem utilidade alguma, que não serve pra nada. Porém, nenhum conceito de realidade seria concretizado sem o pensamento, sem a própria filosofia. Estamos tão envolvidos no senso comum que coisas notáveis e fáceis de pensar são deletadas para aquelas questões que se consideram já concretas e respondidas entrarem.
    Mas, o senso comum não esta totalmente errado, pois a filosofia é o pensar coerente das coisas, e há questões que envolvem senso comum, como o próprio pensar conjuntamente com todos que também concordam com aquilo.
    O conceito da filosofia não dá para ser comparado com outras disciplinas, pois nenhuma tenta explicar as coisas da mesma forma que a filosofia. Ela é uma disciplina única que faz você pensar e refletir sobre o ser e o saber das coisas. É a análise critica daquilo que se é pensado e confirmado pelo ser humano.
    A obra faz você refletir sobre o quanto a filosofia é importante, do quanto ela ensina e quanto se permite compreender sobre tudo. Trata-se de mostrar que a filosofia não é inútil, não deve ser tratada como desprezível, pois ela pode ser até mais importante que outras disciplinas.

    Luise Vitória Dias da Silva, 1° ano B - Colégio Integração

    ResponderExcluir
  7. Resenha crítica do capítulo “Para quê Filosofia?”, da obra “Convite à Filosofia” de Mariana Chauí
    A obra de Mariana Chauí, do capítulo “Para quê Filosofia?”, traz primeiramente frases citadas no começo do texto que leva a muitos outros pensamentos e percepções, como uma delas “Que horas são?”, uma pergunta tão simples e objetiva, esperando uma resposta direta e “óbvia” como, “São 10 horas”. Quando o indivíduo faz essa simples pergunta está afirmando e se conformando com muitas coisas, como a autora relata. Quando um indivíduo pergunta se você ama alguém, você pode pensar nesse alguém e falar um nome, mas e se questionar “O que é o amor?”.
    A autora faz esse uso de palavras e questionamentos exatamente para fazer o leitor refletir como um conjunto, ele e a sociedade, a sociedade se conforma com muitas coisas ou alguém responde uma pergunta e você se conforma com essa resposta, como 1+1 é igual a 2. Contudo no senso comum, nunca faz o indivíduo se questionar o porquê das coisas e sim ter os mesmos pensamentos como todo, porém existem pessoas, muitas vezes ditas como “fora da caixa” ou a expressão “nossa agora você filosofou”, sendo essas pessoas, as quais se fazem esses questionamentos, não se contentando com o senso comum, não se conformando com o exato, mas sempre se questionando de tudo. A autora tem como objetivo principal levar à estas reflexões e questionamentos, sendo assim trazendo a Filosofia.
    A Filosofia traz uma visão diferente do senso comum, faz pensar, refletir sobre o mundo, a não se conformar de imediato, faz o ser humano ter autonomia para criticar e aprender a indagar-se. O aprendizado da atitude crítica, traz mais conhecimento e percepções diferentes de mundo, diferente de como a religião explica, ou como o senso comum explica. Ela faz as pessoas evoluírem como seres humanos. Já o aprendizado da atitude filosófica é o ato de se questionar, de não se conformar com o que parece “óbvio”.
    Deborah Evelyn Ferreira, 1 ano B, estudante do Colégio Integração do Ensino Médio.

    ResponderExcluir
  8. Resenha do capítulo: ‘’ Para que Filosofia ‘’, do livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí. Filosofia como tudo nessa vida tem sua importância e sua utilidade, que muitas vezes é difícil de entender e compreender. Se simplesmente um dia pararmos para refletir nas coisas que acontecem em nosso cotidiano estaremos filosofando, desse modo, Filosofia resume-se em uma Ciência Reflexiva que nos faz refletir sobre as coisas que estão ao nosso redor, seja as nossas crenças ou até as nossas ações. Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para dentro de nós mesmo, olharmos nossos hábitos sempre com a intenção de obter respostas.
    Depois de refletir acabam surgindo dúvidas, questionamentos e isso é a intenção da Filosofia, fazer com que as pessoas investiguem o assunto antes de aceitá-los, que procurem respostas, fazer com que as pessoas deixem o senso comum e busquem crer em seus próprios conceitos criados pelas suas dúvidas e reflexões.
    Dessa forma precisamos reconhecer nossas ideias e perceber se seguimos por nós mesmos ou por alguém que nos pregou seus ideais, nos conhecer melhor, saber criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo imperfeito.
    Thaís Armstrong de Souza, 1º ano A, Colégio Integração.

    ResponderExcluir
  9. Resenha do capítulo Para que Filosofia" do livro "Convite a Filosofia" de Mariana Chauí.
    Neste capítulo, Mariana apresenta diversas perguntas, afirmações e comparações que fazemos em nosso cotidiano. Cada questionamento que fazemos, existe uma crença por trás de tudo. A atitude filosofia é você questionar, ao invés de fazer simples perguntas que são fáceis de ser respondidas, você faz perguntas que é preciso pensar e refletir para só depois responder, se você conseguir uma resposta. A filosofia serve para pensar, serve para você não dar uma aceitação imediata as coisas e sim refletir. A filosofia é uma interrogação.
    Na nossa sociedade procuramos tudo o que há de mais prático, por isso, nunca questionamos "para que a Ciência?" mas é muito comum as pessoas perguntarem "mas para que ter Filosofia?"
    A reflexão filosófica é organizada em 3 grandes conjuntos de perguntas. "Por que?" "O que?" "Para que". Sendo assim, a folsofia é um pensamento sistemático. Ela não é "eu acho que" e sim "eu penso que" contendo sempre uma opinião formada. Ela não é uma circia, é uma reflexão crítica sobre os procedimentos científicos.
    Colégio Integração
    1A
    Ana Julia dos Santos Gelber

    ResponderExcluir
  10. Resenha do capítulo: ‘’ Para que Filosofia ‘’, do livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí

    No capítulo introdutório de seu livro, Marilena Chauí inicia descrevendo alguns questionamentos comuns dos seres humanos, e mostra que, por trás de cada um deles, há conceitos morais, éticos, sociais e científicos intrínsecos e escondidos, os quais não são geralmente notados. Então, introduz a atitude filosófica induzindo o leitor a questionar e pensar além daquilo que já é conhecido sobre esses fatos. Segue-se então discursando a atitude filosófica e a função da filosofia, junto de dois grandes eixos da filosofia: a indagação e a reflexão, além da forma sistemática a qual o pensamento filosófico deve ser realizado. Marilena concluí debatendo sobre a utilidade da filosofia na sociedade, defendendo que é “o mais útil dos saberes”.

    O livro, diferente do que se espera quando se escuta “livro de filosofia”, tem uma linguagem simples, o que incentiva a leitura e facilita a compreensão, que junto da exemplificação e da organização em tópicos, torna o livro uma leitura extremamente didática e agradável.

    Chauí cita, em seu parágrafo final, a utilidade magna da filosofia: a quebra do senso comum, o ‘olhar sair da caverna’ de Platão, a busca pela verdade. Essa busca não embraça somente aqueles que desejam o conhecimento, mas sim toda uma sociedade; a capacidade de julgamento, de crítica, de entendimento e de posicionamento se opõe diretamente a dominância de soberanos e a exploração de poderosos – o conhecimento protege um povo da escravidão e dá a eles o reconhecimento por seus feitos.

    Gabriel dos Santos - 1°B, Colégio Integração

    ResponderExcluir
  11. Ao ler o texto retirado do livro "Convite à Filosofia" da Filosofa e Professora Brasileira Marilena Chauí, conseguimos entender o conceito de filosofia fora do senso comum, o texto aborda as ideias de forma simples e utilizando exemplos do dia a dia, o que torna a leitura mais agradável. Para compreender o trecho não é necessário ter muita propriedade, pois a linguagem é clara e objetiva, fazendo com que qualquer pessoa possa ler e compreender.
    Entretanto, a filosofia serve para não vivermos uma vida monótona, onde todos fazem o que fazem sem se perguntar "por quê" ou "para que?". A filosofia forma seres pensantes e menos ignorantes, uma vez que sempre prevê algo novo.
    Contudo, para conseguir fazer o bom uso da filosofia é necessário aprender a indagar-se, tendo uma atitude crítica e filosófica, a atitude crítica serve justamente para criticar a realidade, reconhecer o certo e o errado, o bem e o mal, enquanto a atitude filosófica serve para termos uma posição e uma opinião sobre algo, serve para não vivermos no senso comum.
    O texto possui 14 páginas, atingiu as expectativas e objetivos, contudo recomendo essa leitura.

    Aluna: Vitória Cecília Testa da Silva
    Turma: 1 ano B
    Número: 28

    ResponderExcluir
  12. Resenha do capítulo: “Para que Filosofia?” do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí.
    Julgamos o "certo" e o "errado", mas realmente compreender isso nem sempre é fácil. Aceitamos tudo conforme nos ensinaram e a Filosofia nos faz questionar "por que?", "pra que?". Vivemos numa sociedade que diz isso ser o "certo" e aquilo o "errado", mas de fato é realmente isso? A Filosofia tem como objetivo promover a reflexão, novos jeitos de pensar... discussão de ideias gerando opinião opostas, sugerindo caminhos possíveis, analisando e criticando atitudes, podendo assim amadurecer. Para refletirmos filosoficamente necessitamos ter senso crítico, sermos abertos para quaisquer discussão. Com a crítica iremos repensar nas nossas atitudes, e levar como um aprendizado. Pensamento filosófico questiona a "realidade".
    A Reflexão leva sempre a um resultado mais desenvolvido.
    Maria Julia Luz Küller-1°A

    ResponderExcluir
  13. No texto retirado do livro "Convite à Filosofia" da Filosofa e Professora Brasileira Marilena Chauí.
    A professora aborda perguntas cotidianas nas quais são automáticas por conta do senso comum.
    Este senso segundo a autora não nos permite aprofundar em qualquer assunto,seja ele complexo ou não.O pensamento filosófico também citado durante o texto pode surgir de uma simples pergunta como "que horas são" mas por conta do senso comum muita das vezes este pensamento não é levado com tanta seriedade.
    A Filosofia por não ser considerada uma ciência causa questionamentos nas pessoas,pois novamente o sendo comum não permite o tal discernimento da importância da filosofia.E também por ela não ter um significado exato.Mas a filosofia tem um papel importante pois é ela que tira pessoas da zona de conforto,faz pensar,questionar,duvidar e ficar um pouco mais distante do senso comum, pois mesmo que sejamos pessoas que questionamos sempre, ainda haverá o senso comum em nós.
    Larissa Kaynná Gomes dos Santos ,1° ano B

    ResponderExcluir
  14. Resenha do livro''Convite à Filosofia'' de Marilena Chaui:
    As evidências do cotidiano e para que filosofia é um texto do livro de Marilena Chaui,de 2.000 em São Paulo.
    O texto nós mostra e nos ensina a entender melhor a filosofia e para que serve e como sem querer usamos ela no dia a dia e apesar de que muitos pensam que filosofia não serve pra nada Marilena Chaui nos mostra que sem a filosofia não temos pensamentos próprios e sim aqueles estabelecidos pela sociedade.
    Como se pode notar, nossa vida cotidiana é toda feita de crenças que nunca questionamos porque nos parecem naturais. Cremos no tempo, na realidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentira,isso nos mostra que a filosofia no nosso cotidiano é uma simples pergunta que tem variás respostas.
    A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido.
    Perguntaram, certa vez, a um filósofo: “Para que Filosofia?”. E ele respondeu: “Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações”.
    A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer não ao senso comum ,a segunda característica da atitude filosófica é positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas. É também uma interrogação sobre o porquê disso tudo e de nós, e uma interrogação sobre como tudo isso é assim e não de outra maneira.
    A Filosofia não é ciência ,Não é religião, Não é arte,Não é sociologia nem psicologia , Não é política, Não é história, mas nos ensina a olhar todas essa Ciências de uma forma mais crítica e construtiva.
    A filosofia para mim é uma maneira de vermos a vida de outro angulo ,com olhar mais complexo olhando tudo a nossa volta com mais cuidado e atenção,se pararmos para pensar as outras ciências só existem porque algum dia um filósofo questionou alguma pergunta.
    Aprender tem uma atitude critica e filosófica serve para entendermos melhor tudo a nossa volta e a não nos deixarmos levar pelo que os outros pensam e sim pelo que nos devemos achar ou pensar sobre tudo e sobre todos , me levo a pensar que todos deveriam conhecer melhor sobre a filosofia assim como eu estou encantada por ela muitas pessoas também ficariam.
    Platão definia a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos.
    Aluna:Amanda Rafaelli Rosas. Turma:1°A. Colégio Integração.

    ResponderExcluir
  15. Resenha do capítulo: “Para que Filosofia?” do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí.

    Filosofia está continuadamente à procura do "saber'' demanda por conhecimentos válidos da realidade. Ela nos proporciona reflexões sobre multiplos temas estando à procura de respostas racionais em relação ao Universo. Como por exemplo: ''o que é vida?'', ''qual o sentido?'', ''quando surgiu?''. Isso está sempre relacionado a um conjunto de ''idéias'' e ''hipóteses'' a qual o ser humano desempenha constantemente.
    Marilena Chauí apresenta sobre como a sociedade considera útil o que da prestígio, poder, forma e riqueza. Julga o útil pelos resultados visíveis das coisas e das ações.
    Sendo assim, a Filosofia ampliou a ''visão de mundo'' com ela cogitamos, compreendemos e aprendemos. Também atua na ''sabedoria de vida'', ela auxilia as pessoas a raciocinar sobre suas próprias vidas e aprender a supervisiona-la e administra-la em busca do sucesso.

    ResponderExcluir
  16. Resenha do capítulo "Para que Filosofia?" do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chauí.
    Algumas pessoas acreditam que a Filosofia não tem utilidade, mas devemos nos sobressair do senso comum.
    A Filosofia, reconhecendo ou não, está em todos os momentos da nossa vida. Nos fazendo questionar o porque de acreditarmos em algo, porque somos como somos ou então por que não questionar tudo? Nos faz ver que não precisamos aceitar imediatamente alguma coisa, não sem antes analisarmos. Além de nos incitar à ter senso critíco, assim sendo, nos tornando cidadãos críticos, na busca de uma sociedade mais justa.
    A atitude critíca é para criticarmos tudo o que fazemos, lemos, pensamos e aprendemos. Simplesmente debatemos com nós mesmos.
    E a atitude filosófica é os "porquês", não apenas fazermos, escolhermos, falarmos coisas, e, até mesmo sermos quem somos, mas pensarmos o porque de ser assim e não de outra forma, é pesarmos o que temos à melhorar e repensar nossa verdade, crença e realidade.
    Kathleen Chem Gaspar, 1º A - Colégio Integração.

    ResponderExcluir
  17. Resenha do capítulo. "Para que Filosofia?" do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí.
    A Filosofia é caracterizada por ser uma ciência, que faz pensarmos/refletirmos sobre algo do cotidiano. Ela nos faz saber porque temos tal pensamento, porque sentimos tal coisa, porque acredito na minha religião... Além de termos uma reflexão de quem somos, por que nascemos...
    A atitude filosófica é um tanto crítica , pois a sociedade tem diversas dúvidas sobre o que é imposto como correto. Ele também procura seu autoconhecimento antes de colocar qualquer evidência em dúvida.
    Já a atitude crítica diz não para o senso comum como forma negativa e na parte positiva ela procura interrogar para saber o que é verdadeiro e seus valores.
    Aluno: João Pedro de Souza Neves.
    Colégio Integração.
    1° ano A- Ensino Médio.
    Número 15

    ResponderExcluir
  18. Resenha do capítulo: ‘’ Para que Filosofia ‘’, do livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí
    Filosofia sobretudo é o conhecimento e a razão por trás das mais simples coisas até as mais complexas. Todos já tiveram questionamentos simples onde parecia tão óbvia e boba mas que na verdade você não conseguia chegar a uma conclusão, aí você percebia que as coisas mais simples podem ser complexas, como por exemplo "O que é a filosofia?" muitos respondem "Ah é filosofar" ou "ficar boiando sobre tais coisas" por trás dessas respostas está o famoso senso comum, onde não entra conceitos nem idéias realistas.
    Dentre as coisas que a Marilena Chauí cita, está a atitude crítica um importante componente para ter um pensamento além do simples, ela tem dois lados, o negativo onde primeiramente tem que dizer um não para o senso comum ou seja "ao que todo mundo pensa e fala", pois exige as outras camadas da visão sobre as coisas, assim entrando o lado positivo onde indaga tudo e todos. A atitude Filosófica entra primeiro pois ela da o pontapé inicial para questionar algo e transformar o modo de pensar, agir e ver as coisas, com ela seu mundo fica mais completo e entendendo as coisas do cotidiano.
    O refletir é pensar consigo mesmo, girar em volta de si, ela coloca um ponto de interrogação sobre certas coisas de você mesmo como "Por que você pensa assim?", mas ela te ajuda fazendo-o pensar, em coisas que talvez o outro nunca chegue a indagar, evitando o deixar ignorante, ou seja tendo apenas um ponto de vista.
    Pelos olhos de "todo mundo" a Filosofia é inútil, claro que depende do ponto de vista, se é pra ser ignorante ela é inútil sim. Mas se é pra se indagar, ter um modo de pensar aberto, e olhar o mundo com outros olhos ela se torna totalmente útil e importante na vida de cada um.
    Este livro me levou a conhecer e pensar mais em cada coisa do mundo da Filosofia, recomendo.
    Aluna: Amanda Do Valle Ingeichak -1°B, Colégio Integração.

    ResponderExcluir
  19. Resenha crítica do livro ''Convite à Filosofia'' de Marilena Chauí.

    Este livro nos apresenta a filosofia e seus principais questionamentos, seu objetivo é fazer o leitor refletir sobre questões do dia a dia e do cotidiano, que não questionadas ou pensadas, justamente por serem consideradas óbvias e cotidianas. Um bom exemplo disto é na frase ''Ela ficou maluca'' quando a falamos estamos assumindo subitamente que sabemos a diferenciação do que seria real e do irreal, o que já pode ser mudado com a utilização da filosofia, levando em conta que sua definição de realidade pode, e é diferente da pessoa que você está a julgar como “maluca”. O livro também mostra diferentes formas de aplicar seu conhecimento filosófico no cotidiano, em vez de simplesmente aceitarmos o que é belo ou o que é moral poderíamos e devemos questionar “o que é belo? ” E “o que é moral? ” Se nós fossemos a fundo realmente nas questões de pensamento e questionamentos, acabaríamos descobrindo uma infinidade deles, o que poderia resultar na perda daquilo que nós consideramos como “sanidade”.
    O livro apresenta uma língua de fácil compreensão o que tem um ponto muito positivo, não somente por surpreender no quesito de linguagem mas também por ser uma escolha inteligente, tendo em vista que muitas pessoas não se interessam pelo assunto e acabam desistindo por terem um conceito em suas mentes de que, por se tratar de pensadores e filosofia apresentara uma linguagem complexa. Isso acaba atraindo os leitores iniciantes, mas não somente eles, leitores de longa data também se interessam pelo livro, que ele o provoca a sair de sua zona de conforto e o coloca para refletir sobre pensamentos e atitudes.
    Ao meu ver a filosofia é um instrumento importante para a sociedade nos dias atuais, tendo em vista que o mundo com globalização acaba se tornando mais complexo e difícil de se compreender. A filosofia consegue fazer um indivíduo refletir sobre si mesmo e consequentemente achar seu lugar em meio a tantas dúvidas e incertezas.

    A atitude crítica e filosófica é um ponto fundamental para a humanidade, tanto para a época dos grandes filósofos quanto para os dias atuais. Em um mundo cheio de desigualdade e desavenças, não se pode abaixar a cabeça e não questionar as pessoas que estão no poder, as pessoas que estão fazendo as regras. Se você se calar em meio a preconceitos ou injustiças, acabará se tornando apenas outra pessoa no senso comum(que não de todo maléfico), acabaria se tornando outra pessoa no sistema, viraria a ser (utilizando as palavras de Pink Floyd) “Another Brick In The Wall”.

    1º Ano B, Gustavo Antunes Da Silva.

    ResponderExcluir
  20. Resenha do capítulo: "Para que Filosofia?" do livro "Convite à Filosofia" de Mariela Chauí
    A filosofia faz a gente não deixar acreditar em que só por que alguém falou algo que possa ser verdade, que pode ser verdade!
    A filosofia faz refletir, questionar, perguntar o por que de tudo, e também ensina o senso moral e ético.
    O livro começa com perguntas que fazemos no cotidiano, como por exemplo "que dia é hoje".
    A atitude filosófica é questionar com perguntas diferentes das "normais", em vez de "que dia é hoje", perguntar, "por que dia?", "por que noite?".
    O senso crítico faz com que você tenha a sua própria opinião, que sempre faz com que você tenha as suas próprias ideias!
    Devemos sempre pensar além das coisas, assim que vamos conseguir entender o mundo!

    Aluna: Kássia Kathlyn Feliciano dos Santos
    Turma:1° B

    ResponderExcluir
  21. Resenha do capítulo: "Para que Filosofia?" do livro convite à filosofia de Marilena Chauí .
    A filosofia é considerada uma ciência na qual tem o objetivo pensar, refletir, e levantar questionamentos de determinadas situações.
    A autora usa palavras e questionamentos para fazer com que o leitor reflita em conjunto, ele e a sociedade.
    Cada questionamento que fazemos, existe uma crença por trás de tudo isso.
    A reflexão filosófica é organizada em três conjuntos de perguntas, que são elas: "para que", "o que?" e "por que?".
    Podemos dizer que a filosofia é um pensamento sistemático.
    A filosofia não é um "eu acho" ela é um "eu penso", tendo assim, uma opnião formada.
    Concluindo que a filosofia é uma reflexão crítica sobre os procedimentos científicos.
    Rayssa Teixeira
    1 ANO A

    ResponderExcluir
  22. Resenha do capitulo: " Para que Filosofia? ", do livro " Convite a Filosofia " de Mariana Chauí.

    Sobre as evidências do cotidiano; ela é cheia de crenças as quais nós não questionamos mas, deveríamos questionar. Será que a mentira é uma ação aceita por todos? No meu ver sim, muitas pessoas aceitam, mas, não deveria ser assim, deveríamos criticar, querer saber o porque daquilo.
    Já na atitude filosofia ao invés de querer saber as perguntas obvias, deveríamos começar a pensar o 'Por que', a 'Razão daquilo que está acontecendo' e no que cremos será que é certo? pois bem a filosofia serve para abrir nossos olhos e começar olhar além do que é o básico e começara sair do senso comum; ela ainda sofre criticas da sociedade, porque todas as matérias tem um conceito, mas, nas filosofia não há; ela também tem as suas características como a de perguntar e indagar, estas questões vem com a nossa capacidade de pensar.
    A filosofia é unica não se compara com nenhuma outra matéria.
    Aluna: Alessandra Caroline França
    Turma: 1º ano A - Ensino Médio
    Colégio Integração
    Número da chamada: 01

    ResponderExcluir
  23. Resenha do livro “Convite à Filosofia”, capitolo: “Para quê Filosofia?”, de Mariane Chaiu.

    Nesse capitolo do livro de Mariana podemos compreender melhor a filosofia, ou propriamente dito, “o dom de questionarmos”. Muitas vezes em nosso dia a dia aceitamos respostas simples sem se quer procurar saber o por que dessas coisas, não perguntamos o motivo da resposta e muito menos se perguntamos o por que aceitamos a resposta, nessa capito Mariana nos faz refletir e saber melhor das coisas que podemos e devemos questionar. Nesse mundo muitas vezes não podemos ter nossas próprias opiniões porque somos chamdos de malucos e sonhadores, “sonhar? Sonhar pra que se vai se decepcionar, você está ficando maluco”, muitas vezes ouvimos isso, mas nem sempre questionamos porque até nós mesmos achamos que é impossível...
    A filosofia é de cada um, você mesmo faz sua filosofia, se pra você é certo porque brigar e questionar uma pessoa que não concorda com você? A filosofia está em tudo, mas quem decide usá-la e questiona-la é voce, então não se deixe levar pelo senso comum das pessoas, questione mesmo e se reclamarem questione mais ainda, você é suas escolhas é seus pensamentos e Mariana só nos faz pensar melhor nisso, como dizem por aí “ abrir nosso olhos” sobre o senso comum, a mente coletiva do mundo.
    Amanda Arruda 1b.

    ResponderExcluir
  24. RESENHA CRÍTICA
    Para que filosofia?
    A filosofia está diretamente conectada com a vida humana, em suas ações, comportamentos e situações diferenciadas, inusitadas, muitas vezes em que o ser humano age sem pensar, por instinto. Referente a isto, as ideias trazidas da “filo” (amigo) “sophia” (conhecimento) em grego, envolve o aspecto da amizade com o conhecimento assim colocando em prática nas nossas vidas a fim de sermos pessoas melhores, e podendo alcançar objetivos e sonhos.
    O sonho é algo completamente seu, você pode estar deparado com o irreal ou imaginário. No entanto pode estar claramente apto a realidade, por exemplo, uma pessoa diz que é um sonho passar no vestibular de medicina, julgando ser impossível. Há duas opções, ou isso se torna apenas imaginável, ou pode se colocar habilidades e capacidades em prática para alcançar esse objetivo.
    A sociedade se comporta de acordo com a razão, que é aceita por todos, querida pela maioria e desagradável pela minoria em uma democracia, por conta das causalidades das situações que podem influenciar outros aspectos segundo a filosofa e professora Marilena Chauí.
    Mas o que é certo e errado, quem define? Pois bem, as pessoas fazem de sua vida e nela o que concordam ser certo para si, acreditando em acrescentar em uma formação profissional por exemplo ou em uma caminho levado a drogas colocando em mente que o crescimento está neste e em vários outros prazeres momentâneos. Com isso elas podem quebrar as regras acreditando que será o certo, e nesses talvez equívocos possam as prejudicar deixando anos mal vividos. Então quando dizemos que tal cidadão levou outro para um caminho “correto” estamos extremamente errados, pois ninguém os leva a nada, e sim os ajuda a planejar e conscientizar sobre o que poder que tens para realizar algo. Assim as direcionando para as ideias.
    Quando alguém diz que uma pessoa é subjetiva, ou os atos dela, deformam a realidade, contradizem com as ideias, fazendo com exponham suas opiniões. E o objetivo como algo que não deforma a realidade, indo a princípio das ideais comuns ditadas em uma população. Então, a subjetividade está presente em aspectos da capacidade em citar e reverter o senso comum e mostrar o quão inteligente para transformar a realidade assim impondo quereres.
    Então as crenças silenciosas apenas são válidas para os que seguem conceitos calados e não expressam se.
    Há uma grande positividade na vida das pessoas se trocassem perguntas comuns por questionamentos. Dessa forma tornaríamos cada vez mais cheios de sabedoria e não aceitando estar em uma sociedade “igual” em que obedecem aos mesmos mandamentos sem se atreverem a atitudes diferenciadas.
    Transformando o senso comum, nos indagando cada vez mais e com mais profundidade porque “só sei que nada sei” é ter o conhecimento de que não há conhecimento algum. Dessa forma buscando sempre explicações e tento um pensamento crítico, tomando atitudes filosóficas.
    Ser filósofo não é escrever frases bonitas e sim trazer nelas um motivo para pensar, com isso, qualquer um pode ser filósofo rejeitando e discordado das coisas cotidianas.

    Brenda Garret, 1° ano B
    Número 5

    ResponderExcluir
  25. PARA QUE FILOSOFIA?
    A uma deia contradita, se a existência da filosofia tem um sentido como qualquer outra coisa no mundo, qual a explicação para a ideia de que vida na terra só tem sentido para quem dá a ela?
    Então nesse caso, somos nós seres humanos que damos sentido a ela! A filosofia está presente nas atitudes que tomamos, e as ocorrências dessas ações é o refletir e organizar esses possíveis erros.
    Segundo o texto, a filosofia dá princípios como o moral, ética e a arte do bem-viver, mas quem pode julgar ética e a moral do próximo? Se uma pessoa discorda da outra, ela está certa, mas para si. Eu, no entanto posso concordar, e quem tem a conduta suficiente de dizer que estou errada? Se aquilo não prejudica aos outros, não ofendendo e tendo minhas próprias virtudes, está correto pois cada um pensa de uma maneira.
    Indagar-se para obter respostas, pensar, agir na sociedade, colocando em prática ideias vindas de suas próprias indagações, ou seja, todas as interrogações voltam-se a si mesmo. Por isso é importante que o estudo esteja envolvido, assim tendo opiniões bem definidas racionalmente.
    A filosofia aborda e debate com ideias que possam chegar cada vez mais perto da racionalidade, é perseverança de um mundo, conduzir a vida, e investiga-la, é também ter um olhar crítico para os fenômenos do universo.
    Há concordâncias com as com as definições de Platão, Kant, Marx e Merleau-Ponty, pois o útil é toda capacidade de transformação, e inútil, é o ignorante poder de capacidade que há e não utilizada ou medo de demonstra-la a fim de abrir portas ao mundo. É o pensamento com o que se torna importante na mudança.


    Brenda Garret, 1° ano B
    Número 5

    ResponderExcluir
  26. Resenhado capítulo: "Para que filosofia?" do livro "Convite a filosofia" de Marilene Chauí

    A filosofia é de certa forma uma ciência que estuda a reflexão de situações do cotidiano e formas de melhorar essas situações a partir de pensamentos filosóficos dados pelo professor, assim propondo ao ouvinte chances de mudanças de suas concepções.
    Neste capítulo a autora está abordando perguntas que são escutadas no nosso cotidiano e que são consideradas normais por conta do senso comum, o que não nos permite a interação com determinados assuntos.
    Os pensamentos filosóficos podem surgir de frases ou perguntas bobas, porém graças ao senso comum esses pensamentos não são possíveis, como por exemplo na pergunta ''o que é o sol'', as pessoas na grande maioria irão responder simplesmente ''é uma estrela'', e isso é um exemplo do senso comum no nosso cotidiano. O fato das respostas serem formuladas de formas simples são causadas pelo que estão acostumados a ouvir sobre determinado assunto e não formular uma outra opinião sobre aquilo.
    A filosofia não é algo que gere grandes discussões realmente, mas ela é interessante de ser aprofundada porque é uma das únicas coisas que tiram as pessoas da zona de conforto e que as fazem refletir de forma concreta sobre determinado assunto. Tem momentos na parte de filosofia em que uma simples reflexão que você ouve, faz você criar várias outras concepções em sua cabeça, o que te faz ficar raciocinando para encontrar uma resposta para ''aquilo''.
    Hudson Canetti
    1 b

    ResponderExcluir
  27. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  28. Resenha do capítulo "Para que Filosofia?" do livro "Convite a Filosofia" de Marilena Chauí.
    Neste capitulo Marilena nos induz a refletir sobre a distinção entre a realidade e a ilusão, razão e crença, verdade e opinião, despertando o interesse de quem lê, em sair do senso comum passando a ter um senso crítico.
    Ela nos fala sobre nossas crenças costumeiras, acreditamos em muitas coisas sem questionar sobre a veracidade dos fatos. Muitos acreditam que filosofia é inútil, pois no mundo de hoje a sociedade da valor apenas ao que dá lucro e tem utilidade imediata.
    A filosofia nos dá o direito de nos libertar da ignorância, de termos ideologia, e não apenas concordar sem questionar, pois filosofia é questionar.

    ResponderExcluir
  29. Resenha do capitulo:"Convite para que filosofia?" da escritora Marilene Chaui.

    A filosofia sem duvidas é a ciencia mais complexa de se entender pois cada um tem a sua visão de mundo,visão do certo e errado,visão do bom e mal. Apos anos voce aprendendo e escutando oqie é certo e oque é errado voce acaba entrando na faixa das pessoas com senso comum e sem duvidas é uma das piores coisas voce se retirar deste senso,dessas ideias tao taxadas como correto,mas nos como alunos devemos nos provocar e começar a ter visoes diferentes dessa que sempre foi nos dita.
    A filosofia muitas vezes se torna algo meio desagradavel justamente por que ela te faz pensar e acaba te tirando da zona de conforto,daquela que é muito mais facil voce so concordar do que discutir,mas para termos um pensamento critico ou ate mesmo para vermos o outro lado da situaçao devemos sair do senso comum e é isso que a filosofia demonstra ser,uma arte de ver o mundo com outro pensamento.

    Gabriel Antonio Rogalski
    1° ano B

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Questões para reflexão - Auto conhecimento e inteligencia emocional - OPEE 2018

PATRÍSTICA & ESCOLÁSTICA - IDADE MEDIEVAL